domingo, 9 de agosto de 2009

Conto Erótico - 1

Meados dos anos 80.

A garotada não era precoce como hoje em dia. As meninas perdiam a virgindade bem mais tarde,em torno dos 18,20 anos. Claro que nós, os caras, tentávamos nos dar bem o tempo todo, mas a chance de arranjar uma garota legal, que quisesse transar, e fosse gata, era beeem pequena.
Só um ou outro conseguia, e quando rolava era uma festa, todo mundo ficava sabendo, o que diminuia ainda mais a chance das outras minas facilitarem rolar o rala-e-rola...
Lembro que eu tinha 16, não era mais virgem, tinha conseguido uma única vez me dar bem, com uma empregadinha que trampava na casa do meu melhor amigo. Coisa rápida, mas que me garantira o status de "não cabaço" e o olhar de respeito da galera do bairro.
A história que vou relatar é sobre um presente que ganhei, quase no Natal, e até hoje me é útil, como vocês irão ver...
Apresento Valéria.
Valéria era um avião. Uma delicia de morena, vinda de Belém passar uns dias das férias na casa do Fernando, meu amigo de escola. Eram primos, terceiro grau. Viera com a irmã, Vera, também outra beleza natural do Norte, que o meu camarada já se encarregara de cooptar para o seu harém (dito assim pode soar estranho, mas o Fernando tinha repetido 2 anos no colegial, então era mais velho, o que lhe creditava mais aventuras sexuais que o pessoal da nossa idade...ok, umas 3 ou 4 a mais, mas pra gente, era um harém...). Mas vamos manter o foco na Val... 1,75m de morena, cintura fina, cara de safada. O sorriso largo e brejeiro cativava a atenção, e convidava a explorar, ainda que com os olhos, o resto do corpo, que devia ser degustado com calma, como quem come um prato saboroso e se lambusa no molho... uns peitos gostosos, tamanho bom de pegar, bicos grandes que furavam a camiseta justa. E uma bunda! Que bunda! Lembro que eu não tirava os olhos, aquelas que dá vontade de morder, dar tapa, beijar, qualquer coisa, qualquer interação com aquela bunda tava valendo... e a morena foi com a minha cara. Bom, não só com a cara, que eu não estou aqui pra ser modesto, e a gente tinha ido passar o findi em Santos, onde eu peguei várias vezes a linda secando minha sunga (na época, a moda era sunga pequena, que deixava as garotas com uma idéia bem razoável como era o gigante adormecido dos caras...). Eu sempre fui tímido, mas safado, uma combinação que as mulheres costumam achar bem interessante, e cada vez que percebia os olhos da Val em mim dava um jeito de me posicionar de modo a mostrar o tamanho da diversão que ela ia encontrar, caso pagasse pra ver...
Não deu dois dias...
A gente voltou domingo pra Sampa, o Natal era na sexta seguinte, e na terça eu fui dormir na casa do Fernando, cheio de más intenções. Mas, eu já disse, era tímido, então só tinha as intenções, que falar abertamente pra garota, nem pensar.
Sorte minha que ela de tímida, tinha muito pouco... (vale aqui o parênteses, que explica o porque da falta de timidez da Val. Eu contava então 16, como já disse, mas ela era bem mais velha, ia fazer 22, ou seja, eu era um moleque perto dela, já uma mulher feita. Mas ficava com a gente como se fosse da nossa idade, provavelmente acostumada com a irmã, cinco anos mais nova...). O pessoal já estava indo para os quartos dormir quando, sentada do meu lado, a morena me pergunta baixinho, quase me fazendo engasgar na resposta:
- Fábio, tu sabes como chupar uma garota?
Já ouviram o sotaque das garotas de Belém do Pará? Parece o carioca, mas é mais gostoso...
- Heim?
- Tu sabes como chupar uma garota?
- Bom, sabe, filme, revista... não, acho que não... tem jeito certo?
- Espera que depois que o pessoal dormir, eu te mostro...
Eu quase enfartei. Mesmo com 16. O Fernando notou alguma coisa, me chamou de lado, perguntou o porque da vermelhidão. Eu desconversei, falei que a Val tinha me falado uma besteira qualquer... ele rio, só faloou pra tomar cuidado com a mãe dele, mas ir fundo... ah, como eu queria ir fundo, fundão na morena... he he...
Deu mais uma meia hora, todos tinham ido dormir. Eu, no sofá da sala, nem pensava em pregar os olhos. Mais cinco minutos, vem a Val, shortinho de algodão, camiseta larga. Nem perde tempo, já cai matando com um beijo quente. Eu, que já estava tarado o dia inteiro, agarro aquela bunda deliciosa e constato feliz:
- Sem calcinha! Que delicia!
Sentia, pelo tecido, a boceta molhadinha e aquela bunda durinha, grande, gostosa... minha gatinha de Belém me falou ao ouvido "hoje, você vai aprender a chupar uma mulher... mas antes, deixa eu brincar um pouco aqui...", e unindo o ato às palavras, agarrou meu pinto por cima da calça fininha que eu usava pra dormir.
- Hummm... você é baixinho (1,72m... baixinho o caralho!) mas tem um pintão, né?
E se ria, o que a deixava ainda mais deliciosa. Colocou uma mão no meu peito me mantendo deitado e com a outra me batia a punheta mais gostosa que eu já tive... foi beijando a barriga, e quando eu vi, já abocanhava o pau liberto da calça com uma voracidade e ao mesmo tempo ternura que me deixava louco. Valéria sabia como chupar. Deixava cair bastante saliva pra lubrificar o membro, e ao mesmo tempo que sugava forte com a boca, punhetava gostoso, compassado. Eu sentia como se fodesse sua boca, e via aqueles olhos verdes na penumbra me atravessando a alma... de repente, desceu a boca toda sobre meu pau, engolindo todo, não dava pra acreditar como conseguia. Deu uma tossinha de engasgo, e riu de novo, brincou que sufocava, falou que lhe tirava o ar. Aí, séria, colou a boca na cabeça e começou a me masturbar rápido, gemendo, tão sexy que não tive como não gozar, forte, jatos grandes, que ela recebeu na boca, de olhos cerrados e cara de safada, sentindo o macho corcoveando em suas mãos.
Com os olhos mareados, fez um sinal pedindo um tempinho e correu para o banheiro... voltou em dois minutos, brincando que quase a matara afogada. Fiquei enternecido, com mais vontade ainda de fazer aquela mulher fantástica gozar e gozar na minha boca.
Valéria se deitou no sofá, linda, sorrindo e falando com aquele sotaquezinho afrodisíaco:
- Agora meu moleque paulista vai aprender a fazer uma mulher gozar com a boca...
Comecei a beijar sua boceta, sentir o cheiro da Valéria me deixava enlouquecido, não queria nunca mais sair dali. Brinquei com meus dedos, minha língua, meus dentes... ouvia tudo o que ela me dizia, onde ir, como fazer... quase gozei sem colocar a mão no meu pau quando ela gozou forte, segurando minha cabeça contra sua pélvis, a outra mão fechada no ar, um soco demorado no invisível, cabeça jogada pra trás! Fiquei ainda um tempo beijando ternamente sua bocetinha, ela me afagava os cabelos, me chamava de seu moleque...
Depois, nos beijamos, ela foi para o quarto de hóspedes e eu praticamente morri no sofá da sala, exausto e feliz.
No dia seguinte, Valéria voltou pra Belém com sua irmã. Natal com os pais, como tem que ser.
Nunca mais a vi, ou sua irmã. O passar dos anos afastou o Fernando da galera, e a única prova daquela semana de antes do Natal é a foto que ainda tenho, abraçado com as irmãs...

Mas até hoje, quando uma garota me pergunta como eu sei o que fazer, a intensidade, a hora, eu falo pra ela agradecer a uma certa mulher de Belém do Pará, que me deu o melhor presente de Natal desses anos todos...

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